26 de novembro de 2012

Shantala -Massagem oriental para bebês - um toque de AMOR!




Foi delicioso o primeiro curso de Shantala que foi realizado em parceria com a InfinityFitness Acad, reencontrar,  minhas alunas agora mamães foi maravilhoso.

As gatinhas, Manuela, Ana e Sofia abrilhantaram o curso, as mamães Jeane, Gisele e Ana Paula, atentas  a técnica e curtindo muito as filhotinhas.
Murilo não estava muito afim e foi explorar a área...
O melhor da festa foi o banho de balde que elas curtiram demais.
Tivemos a ilustre presença de um casal grávido,  a Karine e o esposo vieram aprender a técnica para usar no futuro quando o baby deles chegar.

Grata ao apoio e a confiança do Tanner por abrir seu espaço para a Shantala e a humanização em breve aulas de yoga gestantes e baby na Infinity fica na  Rua Aliança, 257 Jd Lindóia.
Próxima edição de Shantala em março de 2013 -Agende-se, faça a sua pré-inscrição.


Principais benefícios da Shantala

* O primeiro e mais importante benefício da Shantala, favorecimento e fortalecimento do vínculo entre a mãe/pai e o bebê.
* Através da interação do toque e da observação atenta às reações do bebê, os pais aprendem a se comunicar e compreende-lo melhor.
* A Shantala traz ao bebê todos os benefícios que só o toque pode proporcionar. Além do prazer de tocar e ser tocado, listamos aqui alguns benefícios que a massagem traz ao organismo do bebê.
* O efeito terapêutico e relaxante da massagem deixa o bebê mais tranqüilo e ajuda a melhorar o padrão de sono do bebê.
* Ativa a circulação sanguínea e linfática, estimulando melhor funcionamento de todos os órgãos e o fortalecimento imunológico.
* Favorece o desenvolvimento sensório motor. O bebê que é massageado desenvolve uma excelente consciência corporal.
* Contribui para o melhor funcionamento do sistema gastrointestinal e endócrino, reduzindo cólicas, gases e até mesmo o stress do bebê.
* Estimula e melhora o padrão respiratório do bebê, diminuindo a incidência de doenças respiratórias.
* Fortalece todo o sistema muscular e trabalha as articulações do bebe.
Quando deve ser aprendida?
A técnica de shantala deve ser aprendida de preferência durante a  gestação, para que a futura mamãe, ou o casal grávido, possam ter tempo hábil para praticar um no outro e até mesmo em um boneco, assimilando a sequência de movimentos.  Para que na chegada do bebê, este momento flua de uma forma mais gostosa e natural. Quando a técnica da Shantala já esta incorporada em nós, a realização dos movimentos passa a ser mais natural, fluindo de forma ainda mais afetuosa,  tranquila e amorosa. 
Em que momento do dia a massagem deve ser realizada?
Não há uma regra geral que determina qual é o melhor horário para a prática de Shantala. O ideal é que seja no melhor momento para o bebê, ou seja, que o bebê esteja tranquilo, com todas as necessidades fisiológicas atendidas – sem fome, sem sono, limpinho e não com o estômago muito cheio. 
Dica essencial: Após as mamadas esperar pelo menos 45 minutos antes de realizar a massagem.  Cada criança tem o seu horário mais adequado para a Shantala, acredite seu bebê vai mostrar qual é a hora dele.
Precisa dar banho no bebê após a prática?
Recomenda-se que após a Shantala os bebês recebam um delicioso e relaxante banho, de preferência de balde, o que chamamos de ôfuro do bebê. Não é apenas para retirar o óleo que espalhamos no bebê durante a massagem, mas, principalmente, para oferecer ao bebê um fechamento com chave de ouro neste momento de tanto prazer que é a Shantala. Com o incentivo extra de melhorar ainda mais a qualidade do soninho do bebê!

   

VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA - A VOZ DAS BRASILEIRAS - assista

Que triste realidade das maternidades brasileiras.
Que a dor de cada uma destas mulheres possa INCENTIVAR as mulheres gestantes a se informarem, fazerem suas escolhas baseadas em evidências científicas, participarem de grupos de apoio, contarem com um medico humanizado, uma doula...
Seja a protagonista do seu parto!

Chega de VIOLÊNCIA obstétrica!
O PARTO é NOSSO!





Leia mais em: http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2012/11/violencia-obstetrica-voz-das_25.html


13 de novembro de 2012

Roda de Conversa Nascer Sorrindo - Nov 2012

Neste sábado, dia 10/11/12, nos reunimos para mais uma Roda de Conversa do Grupo Nascer Sorrindo, desta vez no Jardim Botânico.

O tema foi : O uso de fraldas de pano e fraldas ecológicas, com relato de experiência e dicas da materna Lucia D'Aquino e a participação especial do paterno Tomás Edson.

Foi uma tarde deliciosa, com diversas atividades, dentre elas nosso primeiro Brechó de Trocas, Pic-nic e pintura de ventres ao ar livre.

O papo correu solto, enquanto eu pintava as barrigas, a Sofhie da Luisa&Otávio não podia ficar de fora e rapidamente pintei a barriguinha dela, resultado aqui.

A família Nascer Sorrindo é esta delicia! Amor, carinho, união e partilhas maravilhosas, gratidão a todos.

 Nós apoiamos o Parto Ativo!!!
Por uma nova/velha forma de gestar, parir, amamentar e maternar...

*Em dezembro tem mais, será no segundo sábado de dezembro, dia 08/12/12 - Enviaremos convite

20 de setembro de 2012

Liberdade para Nascer – O Filme "Freedom for Birth"




  • Por motivação voluntária do Grupo Nascer Sorrindo Porto Alegre/RS, seremos um dos 1.000 lugares a participar do lançamento mundial do documentário Liberdade para Nascer – O Filme "Freedom for Birth", que conta a história de Ágnes Geréb, a parteira Húngara presa por atender partos domiciliares.
    O filme será projetado em 1.000 comunidades simultaneamente, para chamar a atenção da opinião pública.
    Divulguem, compareçam, tragam as amigas e os amigos !
    Após a exibição, teremos bate-papo sobre nossas percepções do filme.
    Duração do filme: 60 minutos
    Confirme sua presença, dispomos de 80/100 lugares.
    Acontece dia 20/09/2012 às 20hrs no Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, Rua Botafogo 678 - Menino Deus - Porto Alegre  - Imperdível!


















Centro Cultural Espírita de Porto Alegre END: Rua Botafogo 678 - Menino Deus - Porto Alegre

27 de julho de 2012

Carta Oficial de Convocação à Marcha pela Humanização do Parto

Prezados(as),

Como mulher, cidadã, mãe e gestante, a favor da Humanização da assistência ao parto no Brasil, me sinto indignada com as resoluções do Cremerj publicadas no dia 19 de julho de 2012: a resolução de nº 265/12, que visa punir os médicos cariocas que prestarem assistência a partos domiciliares assim como aqueles que fizerem parte de equipes de retaguarda caso a mulher que opte por um parto domiciliar necessite de remoção a um hospital; e a resolução nº 266/12 que proíbe a participação de “doulas, obstetrizes, parteiras etc” (conforme o texto original) em partos hospitalares.

As resoluções supracitadas, além de ferir o nosso direito de escolha sobre quem nos acompanhará e o local de nascimento de nossos filhos, são opostas ao que recomenda a OMS, o Ministério da Saúde e as mais atualizadas evidências científicas. Assim, estamos organizando uma manifestação em repúdio a essas resoluções, a favor da Humanização do Parto e Nascimento e pela soberania da mulher sobre seus direitos sexuais e reprodutivos.
Convido aos cidadãos e cidadãs e instituições a participarem e apoiarem a MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO.

A MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO acontecerá no dia 05/08/2012, com concentração às 14 horas na Praia de Ipanema, altura do posto 9.

Mulheres, homens de outros estados Sintam-se à vontade para juntar-se à nós, organizando mobilizações locais, nos moldes da Marcha do Parto em Casa, esse é o nosso momento, nossa voz está sendo ouvida! Vamos cultivar as Sementes da Humanização por todo o Brasil!

As bandeiras da MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO são:
  • Que a Mulher tenha o direito de escolher como, com quem e onde parir;
  • Pelo cumprimento da Lei 11.108 de abril de 2005. Que a mulher tenha preservado o direito ao acompanhante que ela desejar na sala de Parto;
  • Que a mulher possa ter o direito de acompanhamento de uma Doula em seu trabalho de parto e parto;
  • Que a mulher, sendo gestante de baixo risco, tenha o direito de optar por um parto domiciliar planejado e seguro, com equipe médica em retaguarda caso necessite ou deseje assistência hospitalar durante o Trabalho de Parto;
  • Que a mulher tenha o direito de se movimentar livremente para encontrar as posições mais apropriadas e confortáveis durante seu trabalho de parto e parto;
  • Que a mulher possa ter acesso a métodos naturais de alívio de dor durante o trabalho de parto, que consistem em: massagens, banho quente, compressa, etc;
  • Contra a Violência Obstétrica e intervenções desnecessárias que consistem em: comentários agressivos, direcionamento de puxos, exames de toque, episiotomia, litotomia, etc;
  • Pela fiscalização das altas taxas de cesáreas nas maternidades brasileiras e que as ações cabíveis sejam tomadas no sentido de reduzir essas taxas;
  • Pela Humanização da Assistência aos Recém-Nascidos, contra as intervenções de rotina;
  • Que a mulher que optar pelo parto domiciliar tenha direito ao acompanhamento pediátrico caso deseje ou seja necessário.
Todas as nossas bandeiras são respaldadas por evidências científicas e recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Federação Internacional de Ginecologia e Obstetricia (FIGO), Ministério da Saúde entre outras.

Chegou a hora de darmos um basta à mercantilização do parto e nascimento, não somos rebanho, não somos mercadoria, somos Humanos e temos o direito de receber nossos filhos cercados de amor, paz e, primordialmente, RESPEITO!

Contamos com seu apoio, divulgação e presença!

Maria Antonieta Oliveira
MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO
Organizadoras:
Maria Antonieta Oliveira: 21-8416-2787/ antonieta.oliv@gmail.com Ana Kacurin Contato: (21) 8817-3993

Assessoria de Imprensa:
Ellen Paes (21) 8724-3139

Apoiadoras na promoção e organização:
Paula Ceci Villaça: (21)8603-1925 / paulaceci78@yahoo.com.br
Renata Souto Deprá: (21) 81351139 e 22326569/ renata@espacomamifera.com.br
Roberta Calábria / 22 9705-8813 (vivo) / contato@eccomama.com.br
Isabele Assemen: (21)75376556 / belefisioterapia@gmail.com
Ana Cordeiro
Rebeca Bricio
Thalita Dol Essinger
Laura Morgado

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Em Porto Alegre haverá uma mobilização no dia 05/08/2012 no Parque Farroupilha - Redenção, com concentração a partir das 14h. Mais informações: Doula Zezé - Fone (51) 9123.6136.

21 de julho de 2012


Mulheres e famílias do Grupo  Nascer Sorrindo, Doulas  e apoiadores da Causa da Humanização

PRECISAMOS nos mobilizar frente as atitudes arbitrárias do CREMERJ, considerando que o CREMERS pode acordar de seu sono eterno.

A frase que não me sai da cabeça é que a do conselheiro Luís Fernando Moraes que  afirma que essas resoluções são mais uma medida pioneira em defesa do paciente e do ato médico. “Esperamos que seja replicada Brasil a fora”.

Fiquem atentas, precisamos fazer algum barulho forte por aqui.

Esta causa não é das DOULAS, afinal nós é que estamos sendo impedidas de atuar junto as gestantes.
As mulheres que tiveram acompanhamento de DOULAS, obstetrizes e parteiras em seus partos é que precisam TOMAR à frente.

Hoje  estou no papel de DOULA, porém em outro momento já foi acompanhada por uma DOULA, que foi fundamental no meu processo.

PORTANTO, esta causa também É MINHA.

Estou tomando a frente mais uma vez e, como vamos fazer um movimento a nível nacional, aguardo determinações das colegas do RJ e SP para sairmos às ruas.

Postem seus depoimentos, seus protestos, fotos de acompanhamentos de parto por doulas e DEMONSTREM seu apoio, vamos movimentar  o Facebook, Twitter, Sites e Blogs ...

PRECISAMOS expressar NOSSO REPÚDIO e horror perante a atitude ditatorial assumida pelo CREMERJ por meio das as medidas 265 e 266/12, contra a presença de doulas, parteiras, obstetrizes e “outros”, em sala de parto em maternidades e hospitais, e pretendendo restringir ainda a atuação de médicos em partos domiciliares, quer presencialmente, quer por suporte à distância ou como “back ups”.

Gurias, vão preparando suas frases, cartazes, musicas, apitos ...

Vamos ferver e  fazer barulho FORTE por aqui!!!!!

Um abraço para TODAS e conto com o apoio.

Doula Zezé  - GAPP- Nascer Sorrindo, nós apoiamos o Parto ATIVO!

9 de julho de 2012

Il Primo Respiro - Le Premier Cri.avi


 Le Premier Cri (II Primo Respiro)

Num intervalo de 48 horas, na Terra, o destino de várias personagens reais desenrola-se e cruza-se num momento único e universal: a vinda ao mundo de uma criança. É a história real de todos os primeiros gritos pela vida, aqueles que nós demos quando nascemos e que selam a nossa vinda ao mundo. Contraste de terras, contraste de povos, contraste de culturas para a mais bela e insólita das viagens. O nascimento, no grande ecrã, à escala planetária. Fonte: Cinema Sapo.

* Versão em Italiano. P/ assistir a versão original acesse aqui!

Conheça tb o site oficial deste belíssimo filme -http://www.disney.fr/FilmsDisney/lepremiercri/

8 de julho de 2012


Nascer Sorrindo - Encontro VII/2012
Dia muito  frio, com muito calor humano e papo esperto sobre assistência humanizada ao recém nascido com a presença de Ricardo Herbert Jones, Neusa Jones e toda esta turma querida de gestantes, pais mães e bebês, alguns que não estão nesta foto saíram antes...

27 de junho de 2012



Nascer Sorrindo - Encontro VII/2012

Acontece sábado, 7 de Julho de 2012
Das 14:30 às 16:30 - No Instituto NT de Cinema e Cultura
Na rua Marques do Pombal, 1111 

A Roda de Conversa do Nascer Sorrindo será com a pediatra homeopata/especialista em Antroposofia Jaqueline Wolkamnn do Amaral, que abordará o atendimento ao recém nascido na assistência humanizada, incluindo a questão das vacinas.
Nossa convidada dispensa comentários.
Participem, venham tirar suas dúvidas!!

Nós apoiamos o Parto Ativo! 

Contatos: doulazeze@yahoo.com.br
Fone 9123 6136
Comunidade
página: 110 curtiram isso

14 de junho de 2012


CARTA ABERTA À SOCIEDADE 

Nós, médicos humanistas, enfermeiras-obstetras e obstetrizes, todos os profissionais, entidades civis, movimentos sociais e usuárias envolvidos com a Humanização da Assistência ao Parto e Nascimento no Brasil, vimos através desta presente Carta manifestar o nosso repúdio à arbitrária decisão do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) de encaminhar denúncia contra o médico e professor da Universidade Federa l de São Paulo (UNIFESP) Jorge Kuhn, por ter se pronunciado favoravelmente em relação ao parto domiciliar em recente reportagem divulgada pelo Programa Fantástico, da TV Globo.

Acreditamos estar vivenciando um momento em que nós todos, que atendemos partos dentro de um paradigma centrado na pessoa e com embasamento científico, estamos provocando a reação violenta dos setores mais conservadores da Medicina. Pior: uma parcela da corporação médica está mostrando sua face mais autoritária e violenta, ao atacar um dos direitos mais fundamentais do cidadão: o direito de livre expressão. Nem nos momentos mais sombrios da ditadura militar tivemos exemplos tão claros do cerceamento à liberdade como nesse episódio. Médicos (como no recente caso no Espírito Santo) podem ir aos jornais bradar abertamente sua escolha pela cesariana, cirurgia da qual nos envergonhamos de ser os campeões mundiais e que comprovadamente produz malefícios para o binômio mãeb ebê em curto, médio e longo prazo. No entanto, não há nenhuma palavra de censura contra médicos que ESCOLHEM colocar suas pacientes em risco deliberado através de uma grande cirurgia desprovida de justificativas clínicas. Bastou, porém, que um médico de reconhecida qualidade profissional se manifestasse sobre um procedimento que a Medicina Baseada em Evidências COMPROVA ser seguro para que o lado mais sombrio da corporação médica se evidenciasse.

Não é possível admitir o arbítrio e calar-se diante de tamanha ofensa ao direito individual. Não é admissível que uma corporação persiga profissionais por se manifestarem abertamente sobre um procedimento que é realizado no mundo inteiro e com resultados excelentes. A sociedade civil precisa reagir contra os interesses obscuros que motivam tais iniciativas. Calar a boca das mulheres, impedindo que elas escolham o lugar onde terão seus filhos é uma atitude inaceitável e fere os princípios básico s de autonomia.


Neste momento em que o Brasil ultrapassa inaceitáveis 50% de cesarianas, sendo mais de 80% no setor privado, em que a violência institucional leva à agressão de mais de 25% das mulheres durante o parto, em vez de se posicionar veementemente contrários a essas taxas absurdas, conselhos e sociedades continuam fingindo que as ignoram, ou pior, as acobertam e defendem esse modelo violento e autoritário que resulta no chamado "Paradoxo Perinatal Brasileiro". O uso abusivo da tecnologia contrasta com taxas gritantemente elevadas de mortalidade materna e perinatal, isso em um País onde 98% dos partos são hospitalares!

Escolher o local de parto é um DIREITO humano reprodutivo e sexual, defendido pelas grandes democracias do planeta. Agredir os médicos que se posicionam a favor da liberdade de escolha é violar os mais sagrados preceitos do estado de direito e da democracia. Ao invés de atacar e agredir, os conselhos de medicina deveri am estar ao lado dos profissionais que defendem essa liberdade, vez que é função da boa Medicina o estímulo a uma "saúde social", onde a democracia e a liberdade sejam os únicos padrões aceitáveis de bem estar.


Não podemos nos omitir e nos tornar cúmplices dessa situação. É hora de rever conceitos, de reagir contra o cerceamento e a perseguição que vêm sofrendo os profissionais humanistas. Se o CREMERJ insiste em manter essa postura autoritária e persecutória, esperamos que pelo menos o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP) possa responder com dignidade, resgatando sua função maior, que é o compromisso com a saúde da população.

Não admitimos, não permitiremos que o nosso colega Jorge Kuhn seja constrangido, ameaçado ou punido. Ao mesmo tempo em que redigimos esta Carta aberta, aproveitamos para encaminhar ao CREMERJ, ao CREMESP e ao Conselho Federal de Medicina (CFM) nossa Petição Pública em prol de um debat e cientificamente fundamentado sobre o local do parto. Esse manifesto, assinado por milhares de pessoas, dentre os quais médicos e professores de renome nacional e internacional, deve ser levado ao conhecimento dos senhores Conselheiros e da sociedade. Todos têm o direito de conhecer quais evidências apoiariam as escolhas do parto domiciliar ou as afirmações de que esse é arriscado – se é que as há.

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=petparto
(Por Melania Amorim)

13 de junho de 2012

Marcha pelo parto em Casa em Porto Alegre

Olá, Convido a todos para participarem da Marcha pelo parto em casa em Porto Alegre. 
          É neste domingo dia 17/06  das 13h30 às 16h30, concentração no Monumento ao Expedicionário.
Participe!
Maiores informações na página do evento no Facebook:

26 de maio de 2012

CONVITE - VI Encontro Nascer Sorrindo 2012

GAPP- Grupo Nascer Sorrindo- Porto Alegre/RS




Encontro VI/2012

Roda de Conversa para Gestantes, Casais grávidos, Mães, Pais e Bebês
Neste encontro contaremos com a participação especial de Giana Frizzo - Professora do Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e Personalidade da UFRGS, que abordará as As Alterações do Pós Parto na família. Será no dia 02/06 das 14h30min às 16h, no Instituto NT de Cinema - Rua Marquês do Pombal, 1111 - Moinhos de Vento, Porto Alegre - RS.

Compareça!

Nós apoiamos o Parto Ativo!!



Contatos:

Zezé- doulazeze@yahoo.com.br - Fones: (51) 3013 1344 e 9123 6136

Alessandra - alessandrakrause@bol.com.br - Fone: (51) 9685 2114,

Neusa - zezajones@yahoo.com.br: Fone: (51)9951 1124

Relato de Parto - A Chegada do Enrico


Descobri que estava grávida uma semana antes de me mudar, com meu marido, de Porto Alegre para Brasília.

Chegando em Brasília demorei um pouco para poder começar a curtir a gravidez, pois tinha que acertar toda a nossa nova rotina, descobrir onde ficavam os supermercados, farmácias, padarias, hospitais, médicos, etc.

Procurando coisas na internet e lembrando das histórias contatas pela Alessandra, que fora minha colega de trabalho, cheguei a vários grupos de discussão sobre a humanização do parto e tal. Eu e meu marido líamos tudo e participamos de alguns encontros do Ishtar daqui, até fizemos uma espécie de curso para pais que querem parto humanizado. A ideia do parto domiciliar começava a rondar nossos pensamentos.

Comecei a fazer hidro e yoga para grávidas. Na yoga conheci a Carmen Palet, instrutora de yoga e doula, que com uma fala mansa e macia tem o dom de tranqüilizar e dar segurança na hora H.

Bom, a DPP do Enrico era 09/04/11, mas ele se antecipou e nasceu no dia 06/03/11, domingo de carnaval. Estávamos recebendo uns amigos em casa (os quais seriam convidados para ser padrinhos do Enrico naquela visita) e por isso passamos o dia visitando os palácios de Brasília. Almoçamos num maravilhoso restaurante italiano já por volta das 15h. Chegamos em casa e fui deitar um pouco, mas quando levantei, às 17:35h, senti uma aguaceira escorrendo pelas minhas pernas: era a bolsa que havia rompido...

Queríamos ter o Enrico em casa, mas como pela contagem normal ele estava com 35 semanas ficamos com medo e como não queríamos por nosso filhote em risco, acabamos optando por ir para o hospital. Nossa obstetra não estava em Brasília (era Carnaval e não era para ele nascer nesse período) e as malas não estavam prontas (afinal para quê malas se ele nasceria em casa!! rsrsrs). Falamos com a nossa doula - Carmen Palet - que nos passou o telefone de alguns obstetras para que verificássemos se estavam em Brasília. Ela mesmo estava passando o carnaval em uma cidade a uns 100 km daqui e teve que adiantar seu retorno para acompanhar meu parto.

Enquanto arrumávamos as malas, ligamos para alguns obstetras e acabamos decidindo fazer com a Dra. Geovanna Mendonça de Melo. O trabalho de parto evoluiu muito rápido, e cerca de 40 min depois do rompimento da bolsa comecei a sentir as primeiras contrações. No início até tive dúvidas, pois elas não eram dolorosas e estava preparada para sentir dor... rsrsrrs As contrações rapidamente ficaram mais freqüentes e por volta das 20h estavam bem dolorosas e de 4 em 4 min.

Cheguei ao hospital Sta. Lúcia pouco antes das 21h, praticamente junto com a doula e a obstetra. No carro, sentada, foi bem difícil suportar as contrações, que estavam cada vez menos espaçadas. A obstetra me examinou e verificou que eu já estava com 9 cm de dilatação e que o parto ocorreria logo. Às 22:35h, 5 horas depois do rompimento da bolsa, o Enrico nasceu, lindo e cheio de saúde, com 3,045 kg e 50 cm.

Achei a estrutura do hospital excelente e a médica também. Pude escolher a posição que queria ficar na hora do expulsivo, diminuímos o ar condicionado e as luzes, colocamos uma músiquinha calminha (e lá pelas tantas até tirei àquela camisolinha horrorosa e fiquei nua) e depois de algumas contrações na banqueta de cócoras, preferi ter ele de cócoras na maca com a ajuda daquela barra, pois forçava um pouco menos as pernas e eu conseguia ajudar a expulsão com os braços. Felizmente não foi preciso qualquer intervenção, como analgesia e episio e o parto correu super bem. Tive uma pequena laceração no períneo e levei alguns pontinhos (se não me engano 6), mas nada demais. Meu marido pôde cortar o cordão.

A presença da doula foi fundamental em todo o processo, inclusive no auxílio ao meu marido.

Graças a Deus ele não era um bebê pequeno e estava respirando super bem, por isso não precisou nenhum procedimento diferente.

A única coisa que não gostei foi que a médica manipulou um pouco demais a saída da placenta, o que foi bem desconfortável e doloroso. Acho que por isso acabou ficando sobra de placenta no útero o que me levou a fazer uma curetagem algumas semanas depois. Esse foi o único ponto que mudaria no meu parto.

Dois dias depois do parto tivemos alta, mas o Enrico teve icterícia e precisamos voltar para o hospital por mais uns dias para que ele tomasse banho de luz, mas agora está tudo bem e ele está lindo e branquinho.

Bom, continuo desejando um parto domiciliar, espero que meu próximo filho possa nascer em casa sem riscos!!

Grande abraço!
Kisie (mãe do Enrico, 1 ano e 1 mês)


25 de maio de 2012

Bebês-objeto: mais uma razão para humanizar o parto

Adriana Tanese Nogueira

Pode-se dizer que o núcleo de toda neurose é viver-se na condição de objeto. A pessoa-objeto é aquela que perdeu sua autonomia e poder decisório. Ser objeto de uma emoção, de uma relação, de uma escolha (alheia ou própria) ou de uma mentalidade tira o sentido da vida.

A condição de objeto nasce por causa de uma relação. A identidade tem sua origem nas relações que moldaram a vida de um indivíduo. Querendo ou não tudo (ou muita coisa) começa na infância.

Ser tratado com objeto significa estar à mercê dos outros, do que eles decidem por nós, pensam que é melhor para nós, nos fazem fazer e nos fazem pensar. A pessoa objeto não tem escolha, que seja tratada como coisa rara e preciosa ou uma lata de lixo: qual é a diferença se lhe é retirada toda sua autonomia?

Quando eu tinha uns dez anos, testemunhei algo que me horrorizou. Uma vizinha, pouco mais velha do que eu, chegou um dia com uma gatinha nas mãos. O bichinho deveria ter um mês e pouco, era branquinho e fofo. Com o passar dos dias, vi a gatinha ficar com uma barriga enorme, mole e pesada. Inquietei-me, percebi que o animal vivia no colo, mamando leite da mamadeira e sendo acarinhado. Uns dias depois, a menina chegou sem gatinha: ela tinha morrido. O excesso de comida e de “carinho” a havia matado. O pobre animal não tinha escolha. Fosse adulto, teria arranhado sua dona e se libertado de seu colo sufocante. Mas sendo bebê, ele era impotente e indefeso.

Respeitar os tempos e ritmos da outra pessoa faz parte de uma relação sujeito-sujeito. O outro não existe para satisfazer nossas necessidades, ele tem seu próprio universo ao qual atender. Cada ser humano é um mundo vivo, amá-lo quer dizer levar em consideração sua individualidade que é única, diferente da nossa, muitas vezes incompreensível, difícil de decodificar… enfim: o outro deve continuar sendo o outro, se o queremos manter em vida. O outro que perde sua alteridade, que é completamente dominado por nós, morre como indivíduo.

Desde quando uma pessoa deve ser considerada sujeito? Desde o ventro materno.

Forçar um bebê a sair do útero é tratá-lo como um boneco, sem necessidades, tempos e ritmos próprios. É privá-lo de sua autonomia antes mesmo dele poder respirar sozinho, ou seja se apaga sua chance de entrar dignamente neste mundo, como um vencedor, um superador de obstáculos, alguém que deu o primeiro passo e alcançou sua meta.

O mecanismo que dispara o trabalho de parto (curiosamente) ainda não é conhecido. Afinal, quem busca essas respostas são pesquisas médicas cuja visão de mãe e bebê é estritamente física. Ambos são corpos, combinações complexas de células que reagem a determinados agentes químicos. Não é da obstetrícia (pelo menos não desta que está sendo conduzida) levar em consideração outros fatores, como a psicologia da mãe e do bebê intrautero. Não é da medicina, por exemplo, dizer que uma mãe assustada não conseguirá parir, mas todo profissional competente-e-sensível sabe que é exatamente isso que acontece.

Agora, o que dizer do bebê dentro do útero? Por ele ser pequeno é menos do que um adulto? Tem menos sensibilidade, menos humanidade, menos tudo? Porque o coitado não pode xingar quem o sacode (já viram como é uma cesárea?) e arranca do seguro e aconchegante útero de sua mãe quer dizer que para ele está tudo bem? Não esperar pelo sinal do bebê, atropelá-lo com os interesses do sistema, a agenda do médico e da própria mãe é simples falta de respeito e consideração.

Afinal, ele é tratado como coisa. Preciosa e maravilhosa quanto se quer, mas sempre um objeto sem vontades, necessidades e tempos próprios. Algo que deve ser cuidado, não alguém com quem aprender a interagir. Coisas dão menos trabalho que pessoas.


Fonte: http://www.ongamigasdoparto.com/2011/05/bebes-objeto-mais-uma-razao-para.html

24 de maio de 2012

Lançamento do livro "Entre as orelhas - Histórias de Parto", de Ricardo Jones

Entre as orelhas
Ontem, no Instituto NT de Cinema e Cultura, ocorreu o lançamento do livro "Entre as orelhas - Histórias de parto", de Ricardo Jones. É a segunda obra do ginecologista e obstetra engajado na luta de proporcionar às mulheres e suas famílias a experiência de um parto digno, amoroso e não intervencionista.

Apresentação da
Escola Waldorf Querência
Antes da sessão de autógrafos, houve a apresentação de crianças da Escola Waldorf Querência, bem como foram prestadas informações sobre as duas outras creches de pedagogia Waldorf existentes em Porto Alegre e também foram apresentados os grupos de apoio da cidade.






Fabiana Panassol, Amanda Martins,
Neusa Jones, Doula Zezé e  Shana Gomes

Ricardo Jones
Em seu belo discurso, Ricardo falou da importância de proporcionar uma boa experiência de parto às mulheres, bem como às suas famílias. Abordou também a importância que o acompanhamento de um nascimento tem para o pai e para a relação entre o casal. Por fim, citou Michel Odent, que bem diz que "para mudar o mundo, é preciso mudar a forma de nascer".









Neusa Jones


Alessandra Krause, Camila Lima e Josiane Pinheiro

Ric Jones e Ana Luísa

Ana Luísa, Fabi Abreu e Josiane Pinheiro

Ric e Alessandra Krause

Camila Lima, Vagner Garcez e Anahi

Ric e Rafael d'Aquino

Ric e Larissa Pozzebon

15 de maio de 2012

Lançamento do Livro "Entre as Orelhas - Histórias de Parto" em Porto Alegre



Neste livro o médico e escritor gaúcho Ricardo Herbert Jones aborda as questões centrais da revolução paradigmática na atenção ao nascimento que começa a se delinear na aurora do século XXI. Através das conversas de 3 colegas de residência, que se encontram depois de muitos anos afastados, ele discorre sobre os principais temas da humanização do nascimento: o protagonismo restituido à mulher no parto, a visão integrativa e interdisciplinar do nascimento e a vinculação dos postulados da humanização com a corrente renovadora da medicina do final do século XX, conhecida como "Medicina Baseada em Evidências". Com linguagem clara, não técnica, acessível e recheada de humor, o livro nos leva a pensar nos problemas graves que estamos enfrentando (excesso de intervenções, objetualização de pacientes, epidemia de cesarianas, protocolos fechados de atenção ao parto, etc.) ao mesmo tempo em que aponta caminhos para o que ele chama de "o melhor de dois mundos": um atendimento obstétrico centrado na pessoa, que oferece suporte afetivo, emocional, psicológico e espiritual para as gestantes, além da garantia de acesso às tecnologias médicas para aqueles casos em que existe um desvio da normalidade. Em suas próprias palavras, a "obstetrícia na perspectiva do sujeito". Uma leitura indispensável para os que desejam conhecer os dilemas do parto e nascimento nas sociedades ocidentais.


Lançamento em Porto Alegre, dia 23/05/12, as 18h, no Instituto NT de Cinema - R. Marquês do Pombal, 1111 - Bairro Moinhos de Vento - Porto Alegre.


Sessão de autógrafos e palestra com o autor, Ricardo Jones. 
Estarão à venda no local, Entre as Orelhas e a 3ª edição do Memórias de um Homem de Vidro.





Compareça!

13 de maio de 2012

12 de maio de 2012

Mãenifesto! - Grupo Cria

MANIFESTAMOS PELA TOMADA DE CONSCIÊNCIA FAMILIAR. Pela valorização do papel da mãe no seio da família e pelo fim das hipócritas tentativas de minimizar a diferença que a presença dela faz. Pelo reconhecimento da vital importância da maternidade para a humanidade, e por ações sociais e políticas que valorizem e estimulem a atuação da mãe.



Mãenifesto
Manifestamos pelo direito de amamentar a cria, sem ser pressionada por profissionais da saúde mal formados ou parentes bem intencionados, a substituir por mamadeira, o alimento que só o seu peito pode dar.

MANIFESTAMOS PELO ATIVISMO ANÔNIMO E INCANSÁVEL DAS MÃES. Que pensam globalmente e agem localmente, casa a casa, família a família. E que administram seus lares, como se ali começasse a mudança que desejam para o planeta.

Mãenifesto pelas TPMs e menstruação!

Parto Gabriela, Nascimento Miguel - Gabriela Homebirth, Miguel's Birth -...

11 de maio de 2012

Existe um "padrão" de Parto Humanizado?

Quando o assunto Parto Humanizado é mencionado, quais são as primeiras representações que lhe vêm em mente? Você já argumentou alguma vez que era coisa de gente corajosa (ou maluca, hipponga, natureba) parir em casa e sem anestesia? Ou então que são “super mulheres” que não sentem dor e colocam a expectativa das outras lá em cima? Pois saiba que a Humanização do Nascimento é muito mais abrangente do que o senso comum imagina!
Recentemente, colocamos em debate em nosso grupo de discussão se estaríamos legitimando algumas práticas em detrimento de outras e se assim existiria - ou estaríamos criando - certos padrões de Parto Humanizado, como esses aí acima. Sentimos a necessidade desse debate porque verificamos que há uma visão limitada sobre o movimento de Humanização do Nascimento, visto que muitas mulheres sentem-se excluídas ou diferenciadas por não desejarem ou não terem conseguido “aquilo tudo” que supostamente seriam esses padrões.

Exemplificamos o caso de uma mulher super empoderada e informada, que após avaliar custos e benefícios, opta por uma determinada intervenção que lhe traga conforto e satisfação e questionamos se este parto seria “menos” ou “meio” humanizado. Ou então, se em um parto houvesse a necessidade do uso de alguma intervenção, poderíamos dizer que alguma coisa “deu errado”?

Todas as respostas apontaram que humanizar o parto não é estabelecer padrões para que as mulheres sigam. Se assim fizéssemos, estaríamos cometendo o mesmo erro que criticamos: a criação de padrões que não possuem a capacidade de atender às subjetividades da dupla mãe-bebê. Humanizar está muito mais baseado em apoiar mulheres (e famílias) em busca de informações de qualidade sobre o parto, baseadas em
evidências científicas e não em mitos/ meias verdades/ terrorismo, para que estas possam fazer suas próprias escolhas de forma consciente, respeitando-as como protagonistas do seu próprio parto e donas do seu corpo. E intervir somente quando necessário ou solicitado.

(Nesse leque de escolhas não debatemos a cesariana eletiva, pelo fato de ela não ser uma via de parto, mas uma cirurgia que, como tal, não admite protagonismo da mulher. Cesarianas foram feitas para salvar vidas em casos em que o risco de um parto normal compromete a sua segurança.)

Para ilustrar melhor, seguem trechos das respostas obtidas no debate:


“Olha, eu acho que a humanização envolve necessariamente o protagonismo da mulher. Eu poderia claramente questionar se meu parto foi humanizado, porque não tive a opção de escolha do local (estava no hospital e não pude ter alta), no entanto, tive liberdade durante todo o trabalho de parto e parto. Escolhi local, posição, intervenções. (...) Eu, particularmente, acho que um parto pode ser humanizado com intervenções, desde que essas sejam solicitadas pela mulher e debatidas, ou que tenham sido extremamente necessárias. (...) Mas, enfim: pra mim, parto humanizado não tem padrão. Não tem que "ser em casa, com doula, de 4, marido aparando, sem anestesia, sem intervenção, sem nada". Tem que ser "do jeito que a mulher quiser".” - Lúcia, mãe do Rafael de 6 meses

"Eu acho que o movimento de humanização do nascimento tem como objetivo devolver protagonismo à mulher. (...) o importante é que haja uma escolha consciente, informada e responsável da mulher (ou da família mãe-pai). Definir o que é certo não é dar protagonismo, é mudar o dono da razão. Assim, acho que sempre que as escolhas informadas forem da mulher, dentro da realidade e das possibilidades dela, estamos falando em parto humanizado (e eu também falo aqui em parto e não em cesárea marcada). (...)Eu só não aceito meias-palavras, meia-informação, direcionamento, indução a alguma ideia baseada em mitos e terrorismo, aí não há humanização ou respeito." - Alessandra, mãe do João de 7 anos.


“(...) Entendo que humanizado se refere a RESPEITO. RESPEITO pela mãe, por sua história, seus desejos, sua vontade. Isso em primeiríssimo lugar. Respeito a seus tempos, seus processos, suas necessidades, seus medos. RESPEITO pelo bebê, de ser recebido sem violência, com amor, calma, por sua família, também respeitando seus tempos. Respeito é amor... Além dessa premissa básica e fundamental, que para mim define o "humanizado", acho que também entra o DIREITO DE ESSA FAMÍLIA TER TODA A INFORMAÇÃO NECESSÁRIA sobre as opções que tem e as possíveis consequências de cada opção, informações baseadas em evidências e não em dogmas nem achismos. E, assim, que a família (primeiramente a mãe, mas óbvio que há uma estrutura familiar que deveria ser igualmente informada) possa fazer SUAS melhores escolhas, de acordo com suas crenças, histórias, e tudo mais. (...) É o que entendo por parto humanizado, embora pessoalmente seja partidária do "mais natural possível"! Porque no fim das contas, o que queremos é uma família unida e que receba esse bebê com amor, e não mais traumas acumulados e ressentimentos que acabam ficando no bebê." - Laura, mãe da Vitória e do Lucas

E você? O que pensa sobre assunto? Deixe seu comentário!