10 de julho de 2008

A magica do Nascer

A mágica do nascer
Por: Jornal Santa Rita

Um momento mágico, ímpar intenso e sagrado. O nascimento de um bebê vai muito além do "chegar ao mundo" e somente as mulheres que são mães podem entender a plenitude dessa experiência. No Hospital Santa Rita, há mais de 14 anos, é incentivada a forma natural do nascer, o parto humanizado, onde a mãe é a protagonista da situação e a equipe médica restringe suas ações ao necessário para garantir a segurança da parturiente e do bebê.
Muito se fala em humanização do parto e do nascimento, mas ainda são poucos os serviços médicos que seguem as recomendações da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde no que se refere a ações tão simples como a permanência do acompanhante no momento do parto, liberdade de posição e movimentação durante o trabalho de parto, incentivo à amamentação, o contato pele a pele precoce e mínimaintervenção possível de médicos e equipe. No Santa Rita o parto natural é incentivado, respeitando as necessidades físicas e emocionais da mãe e bebê,zelando sempre pelo bem-estar das duas vidas.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde, do total de partos realizados no setor hospitalar privado do país, 79,6% são cesarianas. Já no Hospital Santa Rita esse número cai para 12%.
O ginecologista e obstetra Paulo Batistuta, defensor e praticante de intervenções humanizadoras do parto explica que a instituição é pioneira nas ações humanizadoras, praticando-as desde 1992. "São poucos os hospitais que permitemliberdade de parto e o relacionamento mãe/ bebê. No momento do nascimento de um bebê um milagre está ocorrendo e, para os profi ssionais envolvidos, o fato de não perturbarem este processo de introspecção e expressão é uma "arte", destaca o médico.Ele defende ainda que o obstetra é o guardião do bem-estar materno e perinatal e precisa acreditar que a mulher é capaz de realizar, por si mesma, o seu parto: "no parto, o médico é apenas um coadjuvante e essa posição não tira do profi ssional a sua importância. Mais importante que o procedimento e profi ssionais envolvidos são a mulher, seu bebê e a família"explica Batistuta.
A idéia de humanização do parto nasceu da necessidade de se respeitar a maneira natural de nascer. O parto natural é muito mais gratifi cante para a mãe, o bebê, a família e a equipe. E o melhor é que o numero de complicações é bem menor. Dados levantados por Dr. Paulo Batistuta na maternidade do Santa Rita comprovam que as intervenções humanizadoras do parto não se associam com o aumento de morbidade nem com mortalidade.
De acordo com o trabalho científi co apresentado por Dr. Paulo Batistuta durante a II Conferência Internacional sobre Parto e Nascimento, no período de dezembro de 2002 a agosto de 2005, das 240 gestantes atendidas no Santa Rita, 153 preferiram o parto normal humanizado. Os dados apresentados mostram que 51,6% tiveram partos na suíte de parto. Em 96,7% o nascimento ocorreu por via vaginal e em 54,2% o parto foi na posição vertical. Dezoito dentre 20, ou seja, 90,0%, tiveram parto normal após uma cesariana anterior. Episiotomia foi realizada em 11,8% e lacerações perineais de I e de II graus ocorreram em 41,2%. Não houve morte materna ou infecção puerperal. Quanto ao estado de saúde geral dos bebês, o Índice de Apgar <7>http://www.santarita.org.br/jornal/

5 de julho de 2008

Parto Hospitalar e Parto Domiciliar

Guardei um texto da Ana Cris que compara PNH e PDPHH (Parto Hospitalar Humanizado)

PD (parto Domiciliar)HH é descer a serra e chegar numa praia paradisíaca, numa linda manhã deprimavera.PD é descer a serra de bicicleta, parar no meio do caminho pra beber água dacachoeira, se esconder no meio das árvores para um pic-nic, e chegar numapraia paradisíaca, num lindo fim de tarde de primavera.PHH é ir ao melhor restaurante escondido que ninguém conhece e comer omelhor fondue do mundo.PD é ir no Mercado Municipal na véspera, escolher alguns queijos diferentes,convidar algumas poucas pessoas muito especiais a dedo, queimar uma panela,eventualmente, e preparar o melhor fondue do mundo em casa para degustar comas pessoas queridas.PHH é ir a Santiago de Compostela.PD é percorrer o caminho de Santiago de Compostela à pé.PHH é assistir a uma obra de arte francesa no cinema.PD é fazer um filminho no computador de casa, usando as melhores fotos dainfância dos nossos filhos, e levar 5 dias para escolher a trilha sonora.PHH é poder fazer uma roupa sob medida, que caia em você como uma luva.PD é você convidar as pessoas mais queridas para fazer uma roupa, com ostecidos comprados numa loja muito bacana, com a máquina emprestada davizinha, com o molde tirado de uma revista antiga da sua mãe, ter quedesfazer a costura três vezes, e terminar o vestido 10 minutos antes da horada festa.PHH é ir a uma floricultura linda da Consolação, escolher as flores maisinteressantes, e fazer um buquê com tantas cores quanto existam noarco-iris.PD é ir ao jardim de casa com uma tesoura que você só usa para isso,escolher algumas poucas flores da época, mesmo que monocromáticas, tirar unsbichinhos, algumas pétalas rôtas, e montar um buquê simples, embalado em umafolha de juta, com um laço de fita que você guardou do buquê recebido no diado nascimento do seu primeiro filho.PHH é poder ir num pet shop legal e escolher uma raça de cachorro totalmentecompatível com o seu estilo de vida, e ver a alegria dos seus filhos quandorecebem o bichinho.PD é ir num canil da cidade com as crianças e passar a manhã inteiraescolhendo o cachorro mais simpático, e depois levar pra casa e deixar ascrianças darem um belo banho de mangueira no bichinho.PHH é comprar um brinquedo educativo de madeira, uma fazendinha todacolorida, para o aniversário dos filhos.PD é comprar um imenso quebra-cabeças de 1000 peças e montarem todos juntosem casa, ainda que isso custe ocupar a mesa da cozinha por um mês inteiro.PHH é contratar uma fotógrafa bacana pra fazer um lindo álbum de fotos dagravidez.PD é tirar a roupa, abrir a janela mais ensolarada, escolher uns acessórioslegais e dar a câmera na mão do marido.